terça-feira, 11 de outubro de 2011

Resenha


Permanecendo fiel à música na educação musical

Santiago. D, Permanecendo
fiel à música na educação musical
     
       O texto estudado vem relatando e esclarecendo a realidade da educação musical nas escolas de música. Observamos nele alguns tipos de aulas ministradas por três modelos de professores:
        No texto diz que “no modo tradicional, o professor deve decidir o que é conveniente e passar à diante para os alunos”. Vemos que, através dos conhecimentos e pesquisas realizadas por esses professores, que nesse modo tradicional são considerados donos da verdade, a música é ensinada aos alunos de forma objetiva. Os alunos de alguma forma são intimidados em relação ao avanço de sua aprendizagem no termo em que se trata de evolução, sendo eles considerados uma máquina de capturar informações, devendo os mesmos desenvolver o conteúdo e mostrar ao professor e aos colegas o que aprendeu durante as aulas. De acordo com o texto, “a manifestação mais clara é a habilidade como tocar instrumentos musicais na capacidade de ler e escrever música e na familiaridade com as obras mestra da alta cultura”. Hoje, visualizamos uma forma de ensino diferente.
          O aluno expõe a sua forma de pensar, suas criatividades e o processo de aprendizagem se tornam facilitado, tudo isso, na visão da educação “centrada na criança”. O texto diz que “muito mais iniciativa é dada aos alunos que trabalhando em pequenos grupos, tomam decisão sobre o que é necessário nas suas composições”. Além disso, sabemos muito bem que quando nós nos agrupamos, nós interagimos de forma progressiva, então, as idéias vão surgindo e nos sentimos capazes de colocar em prática o que estamos aprendendo. A aprendizagem é uma coisa que vai acontecendo naturalmente, por isso, como cita o texto, “A função do professor é a de estimular, questionar e aconselhar”, contanto que ambos cheguem junto nesse processo de aprendizagem, o professor ajudando o aluno, mostrando lhe o caminho para as suas descobertas e o aluno sendo ativo, criativo e colaborando com sua própria aprendizagem.
        Em outra parte do texto, no campo sociológico, diz que “os educadores devem tentar entender a riqueza dos ambientes culturais e começar com a exploração do som”. Até porque, como eu já disse, a aprendizagem acontece de forma natural, sendo assim, o professor tem que estar por dentro da realidade, bem informado sobre a tecnologia na educação, não levar pelo lado da ignorância e assim, aproveitando qualquer oportunidade para levar o ensino também, de forma natural, ou seja, ensinar a música com o método que se julgar necessário e explorar o momento de uma música, de uma conversa, de um comentário ou até mesmo um elogio ou uma crítica, para chegar ao ponto desejado. Sendo assim, o professor tem que ser também muito criativo improvisador, lúcido e ter bastante clareza nos seus enunciados. “É bom recordar quanto as crianças aprendem através da mídia”. O mundo tem se evoluído espantosamente e de acordo com o trecho, retirado do texto, a criança aprende com aquilo que ela convive.   A competência pode ser estimulada abrindo se espaço para discussão, escutando música, envolvendo as pessoas nas tomadas de decisões, e através das atividades de compor ou improvisar. Deixamos algum espaço para que os alunos encontrem e construam significado por eles mesmos. Ou seja, cada um de nós temos liberdade de ir vir, e de livre expressão, enfim, o professor deve ter  a iniciativa e incentivar os mesmos a irem em busca de suas conquistas e ideais.  “Cada um de nós tem que encontrar seu próprio caminho- na música e na vida”. Dessa forma o texto quer dizer que não devemos nos acomodar, temos que ir sempre avante, em busca do novo, atraindo conhecimentos e explorando as experiências. No ensino, não podemos esperar que alguém armazene em nossas mentes informações e dados, mas, sermos enfim, inovadores, criativos, coerentes e convictos dos nossos objetivos.


 Eva Nice
(Disciplina Prática Musical 1)




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